O Holter consiste em um pequeno monitor portátil responsável por registrar os impulsos elétricos do coração. O exame de Holter, no caso, é muito similar ao eletrocardiograma – porém, realizado de modo prolongado, por 24 horas ou mais. Ele é recomendado para a detecção de alterações na atividade elétrica do sistema cardiovascular que não possam ser identificadas em um exame simples e rápido, como é o caso do eletrocardiograma simples. 

O exame de Holter funciona do seguinte modo: ele registra a atividade do coração (ou mais especificadamente, os batimentos cardíacos) para indicar se houve alguma alteração na mesma ao longo das 24 horas do dia. 

Os eletrodos de contato são ‘instalados’ na região do tórax do paciente e, posteriormente, são conectados ao holter por meio de curtos cabos. O monitor, por sua vez, fica ‘preso’ na cintura do indivíduo. 

Vale destacar que o número de eletrodos que serão aderidos na região torácica do indivíduo irá depender de sua condição – eles podem variar de 3 a até 8. 

Sempre que algum evento ocorrer – como cansaço, aceleração cardíaca, dor no peito ou tontura – o indivíduo deverá pressionar um pequeno botão localizado no Holter. 

Além disso, no exame de Holter também é fundamental que o paciente fale sobre todas as atividades de seu cotidiano – basicamente, sobre quais são elas e quais são os horários de realização das mesmas. 

A pessoa que for realizar o exame pode manter a sua rotina normal – com a diferença de que, nas 24 horas em que estará com o equipamento, não poderá tomar banho. 

Para que o exame seja realizado, o indivíduo deve estar com a pele limpa, seca e natural. 

O aparelho é instalado em questão de 10 a 15 minutos e é removido ainda mais rapidamente, em algo como 5 minutos. Assim que o aparelho é retirado do corpo do indivíduo, ele é plugado em um computador para que a análise da atividade elétrica do coração do paciente possa ser analisada por um médico especialista.