Trata-se de uma ferida que pode aparecer no esôfago, estômago ou intestino delgado. Costuma ser causada por uma bactéria ou pela ingestão de medicamentos, como ácido acetilsalicílico, por exemplo. O principal sintoma é dor abdominal, que piora com o jejum e melhora assim que se ingere um alimento. Podem haver hemorragias, que provocam sangue no vômito ou nas fezes. É diagnosticada através de endoscopia (biópsia costuma ser necessária) e tratada com antibióticos e inibidores da supressão do ácido, como omeprazol, por exemplo.

É a passagem de substâncias do esôfago para o estômago, sem que haja vômito. Isso se torna um problema quando esses líquidos começam a causar lesões na parede do esôfago. Ocorre por problemas nos mecanismos que liberam e travam a passagem entre o estômago e o esôfago. Caracteriza-se por uma queimação intensa e até mesmo a regurgitação dos alimentos. Se não tratado, podem ocorrer sangramentos, estreitamento do esôfago e até mesmo câncer. O tratamento pode ser feito através de medicamentos, cirurgia e algumas medidas no dia a dia.

Como o próprio nome já diz, perder sangue nas fezes pode ser sinal de hemorroidas ou doenças mais graves, como câncer. Caso ocorra, é necessário procurar um médico para realizar uma endoscopia ou colonoscopia para diagnosticar e tratar a causa do problema. 

Conhecida popularmente como “pedra na vesícula”, ocorre pelo mau funcionamento do órgão, associado a outros fatores de risco. Podem ocorrer problemas na digestão ou simplesmente não apresentar nenhum sintoma. O problema é que podem causar inflamações, que provocam febre e fortes dores. O mais indicado é a cirurgia para remoção dos cálculos.

São bolsas que se formam nas paredes do intestino e causam distúrbios no ritmo intestinal. Se não diagnosticados e tratados, podem provocar hemorragias e até mesmo perfuração intestinal. O controle alimentar costuma ser suficiente nestes casos, só necessitando de tratamento caso ocorra alguma complicação.

Pessoas que tenham parentes próximos que tiveram ou têm a doença apresentam pré-disposição genética a desenvolvê-la e, portanto, fazem parte do grupo de risco que deve procurar um gastroenterologista para fazer exames de rotina. Embora a doença possa ser fatal, o diagnóstico precoce representa a oportunidade de chegar à cura total.