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A cirurgia da fimose infantil é segura? Tudo o que os pais devem saber!

A decisão de realizar uma cirurgia da fimose infantil pode gerar muita preocupação nos pais. Ainda que seja um quadro comum em meninos, surgem diversas dúvidas: é realmente necessário operar? A cirurgia é segura? Quais são os cuidados depois?

Este artigo vai esclarecer tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia da fimose infantil, ajudando a tomar decisões mais seguras e informadas. Boa leitura!

O que é fimose e quando é normal?

A fimose é a dificuldade ou impossibilidade de expor a glande (cabeça do pênis) devido a um excesso de pele (prepúcio) que não retrai completamente. Em bebês e crianças pequenas, essa condição é considerada fisiológica, ou seja, normal.

Ao nascer, praticamente todos os meninos apresentam algum grau de fimose. Ao longo do crescimento, o prepúcio vai se soltando naturalmente, permitindo a exposição total da glande.

Estima-se que cerca de 50% das crianças de 1 ano ainda tenham fimose, mas aos 3 anos, esse número cai para menos de 10%. Em alguns casos, pode persistir até os 5 ou 6 anos sem representar problema.

Portanto, na maioria das vezes, a fimose na infância inicial não requer intervenção imediata. O acompanhamento com o pediatra ou urologista infantil é essencial para avaliar cada caso.

Quando é necessário operar?

Apesar de ser comum a resolução espontânea, em alguns casos a cirurgia se torna necessária. As principais indicações incluem:

  • Infecções urinárias recorrentes: quando a fimose impede a higiene adequada, aumentando o risco de infecções;
  • Balanopostite de repetição: inflamação e infecção do prepúcio e da glande que ocorrem repetidamente;
  • Dificuldade para urinar: criança que apresenta jato fraco, esforço ou dor ao urinar;
  • Fimose patológica: uando há cicatrizes ou endurecimento do anel prepucial (chamado de fimose cicatricial), tornando impossível a retração.

O ideal é conversar com o pediatra ou urologista, que poderá avaliar se há necessidade cirúrgica ou se ainda é possível tentar tratamentos clínicos, como o uso de pomadas à base de corticoide.

Como é feita a cirurgia da fimose?

A cirurgia para tratar a fimose é chamada de postectomia ou circuncisão. Trata-se de um procedimento simples, realizado em ambiente hospitalar, geralmente sob anestesia geral (para maior segurança e conforto da criança).

Durante a cirurgia, o excesso de prepúcio é retirado, permitindo a exposição completa da glande. O tempo médio do procedimento varia entre 30 e 60 minutos, dependendo da técnica utilizada e das características individuais.

Na maioria dos casos, a criança recebe alta no mesmo dia, podendo retornar para casa algumas horas após a cirurgia.

Cuidados pós-operatórios

O período pós-operatório exige atenção dos pais para garantir boa cicatrização e evitar complicações. Alguns cuidados importantes incluem:

  • Higiene local: limpeza cuidadosa da região com água e sabão neutro, conforme a orientação médica;
  • Uso de pomadas ou medicamentos: geralmente são prescritas pomadas cicatrizantes e analgésicos para controlar a dor e prevenir infecções;
  • Evitar atividades físicas intensas: a criança deve evitar correr, pular ou praticar esportes por cerca de duas semanas;
  • Observar sinais de complicações: inchaço leve e coloração arroxeada são normais nos primeiros dias, mas sinais como sangramento persistente, secreção purulenta ou febre devem ser informados imediatamente ao médico.

A maioria das crianças apresenta recuperação rápida e tranquila, podendo retornar às atividades habituais em poucos dias.

Riscos e complicações são raros

A cirurgia da fimose infantil é considerada um procedimento seguro. Quando realizada por equipe especializada e em ambiente adequado, as complicações são raras. Entre os possíveis riscos, que são incomuns, podemos citar:

  • Sangramento: geralmente discreto e controlado durante a cirurgia;
  • Infecção: prevenida com cuidados de higiene e, em alguns casos, uso de antibióticos;
  • Aderências: pequenas áreas onde a pele cicatriza grudada à glande; podem ser corrigidas em consultas de revisão;
  • Excesso ou falta de remoção de pele: muito raro quando realizado por cirurgiões experientes.

Vale reforçar que, em grande parte dos casos, a cirurgia ocorre sem intercorrências e o resultado final costuma trazer benefícios significativos para a saúde e bem-estar da criança.

Conclusão

Embora a ideia de uma cirurgia possa causar ansiedade nos pais, a postectomia para correção da fimose infantil é segura e eficaz. Quando indicada corretamente, ajuda a prevenir infecções, facilita a higiene e evita problemas futuros.

O diálogo com o médico é fundamental para entender se a cirurgia é realmente necessária, conhecer os detalhes do procedimento e tirar todas as dúvidas.

Acompanhar de perto a recuperação da criança, seguir as orientações médicas e manter o cuidado pós-operatório são passos essenciais para um resultado positivo.

Se você tem dúvidas sobre a fimose ou está considerando a cirurgia para seu filho, procure um pediatra ou um urologista infantil de confiança. Cuidar da saúde desde a infância é investir em um futuro mais saudável e tranquilo.

Inclusive, no Hospitalis oferecemos estrutura completa para que a operação da fimose infantil seja um sucesso para o seu filho. Entre em contato conosco e saiba mais!

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